segunda-feira, 12 de março de 2012

E lá estamos nós mais uma vez No Guia Pratico para Professores de Ed Infantil

Linguagem corporal ( fonte:http://revistaguiainfantil.uol.com.br/professores-atividades/106/artigo250309-2.asp)

Conhecendo as diferenças



Trabalhe o respeito à diversidade com os pequenos




Objetivos:
Perceber-se e perceber o outro como diferente.
Respeitar as diferenças.
Desenvolver e potencializar a criatividade.



Alto, baixo, magro, gordo, branco, preto, amarelo, pardo, cabelo crespo, liso, ondulado, olhos azuis, pretos, verdes, castanhos. São várias características que fazem um ser humano diferente do outro. É essa diversidade corporal que também faz das pessoas únicas e diferentes. E por que não trabalhar a ideia de que essas diferenças são uma qualidade? Hoje é cada vez mais comum o debate sobre o bullying nas escolas. E por que não começar a trabalhar, desde cedo, valores, como entender que os seres humanos são diferentes e a respeitar essas diferenças?

A professora efetiva de Educação Física no Estado de São Paulo, de Dança Educacional em escolas de Educação Infantil na cidade de São Carlos e bailarina, Nani Chefaly, desenvolve algumas atividades que ajudam os alunos a se perceberem e, também, o outro como diferente, desenvolvendo assim, o respeito entre eles. Segundo ela, antes de tudo, o professor deve observar seus alunos de forma a perceber suas relações com os demais colegas e, se entre eles, há crianças que não conseguem interagir com o grupo: crianças que expressam verbalmente sua dificuldade em aceitar o outro, como se dão as interações nos momentos de brincadeiras livres e como são feitas as escolhas dos parceiros de brincadeiras e de atividades em grupo. "Questões como essas possibilitam ao professor perceber os preconceitos ocultos entre seus alunos", diz ela. A partir daí, a atuação do professor pode ser mais focada nessa questão - ou não.

Conhecendo as diferenças



Trabalhe o respeito à diversidade com os pequenos






Primeiro momento
Com a música Você Vai Gostar de Mim, fazer o aluno perceber as diferenças não só corporais, mas também todo o restante que nos torna diferentes uns dos outros, e dramatizá-la livremente.
Eu Sou Diferente de Você
Tem gente que é loirinha pra valer
Tem gente com o cabelo de cachinho
Tem gente que parece que só faz crescer...
Tem gente que é chamada de baixinho
Eu sou diferente de você
Você é diferente de mim
Eu sou diferente de você
E mesmo assim,
Você vai gostar de mim...
Tem gente que não pode ver você
Tem gente que tem olho puxadinho
Tem gente que usa as mãos pra se mover
E tem quem mova o mundo por mim...
Eu sou diferente de você
Você é diferente de mim
Eu sou diferente de você
E mesmo assim,
Você vai gostar de mim...
Tem gente tão fina que nem se vê
Tem sempre um que é o mais gordinho
Tem gente com degraus pra vencer
E só depende de um empurrãozinho...
Tem gente que vai te surpreender
Parece que a alegria não tem fim
Tem gente com encanto pra viver
É gente com o pó de pirlimpimpim...
Eu sou diferente de você
Você é diferente de mim
Eu sou diferente de você
E mesmo assim,
Você vai gostar de mim...



Segundo momento
Faça uma roda e converse com os alunos sobre a música. Levante algumas questões para que as crianças possam pensar e verbalizar suas opiniões. Releia trechos da música e questione as crianças: o que é ser normal? Como uma pessoa deveria ser para ser normal? O que determina que uma pessoa é bonita ou feia? Na medida em que as crianças forem colocando suas opiniões, ir enfatizando a importância da diferença de cada um. Destacar para o grupo que o importante é ser diferente, indagando: "Já pensaram se todos nós fôssemos iguais?"



Terceiro momento
1. Aproveitar as frases da música "tem gente que é loirinha pra valer, tem gente com o cabelo de cachinho, tem gente que parece que só faz crescer, tem gente que é chamada de baixinho" e perguntar às crianças com quem elas acham que se parecem (amigos da escola, artistas, bichos).
2. Para complementar essa discussão, pode-se enviar uma atividade para casa em que as crianças perguntarão aos pais com quem eles acham que elas se parecem. Assim, com certeza, aparecerão muitas respostas interessantes: olho da avó, cabelo do pai, boca da mãe etc.
3. Assim que o material chegar em sala, o professor deve socializar as descobertas na roda, ajudando na verbalização das crianças com uma frase do tipo: "Minha mãe acha que os meus olhos são do..."; "Meu cabelo é parecido com..."; "Minha boca se parece com..."



Quarto momento
Entregar, a cada um, uma folha sulfite onde eles escolherão um coleguinha da sala para desenhar.



Quinto momento
Percebendo as diferenças:
1. Os alunos vão perceber as diferenças corporais que existem em todos - e também o que é igual em todas as pessoas. (Todos temos braços, pernas, cabeça, porém o que nos tornam diferentes são as nossas características físicas (cor de olhos, cabelos, cor de pele) e emocionais.
2. Em seguida, os alunos escolherão uma menina e um menino para que se deitem em uma folha grande o suficiente para que aos colegas contornem o perfil dos seus corpos.
3. Com os perfis contornados, os alunos deverão completar a figura do corpo acrescentando detalhes que os identifiquem.
4. Concluir com a montagem de um mural com os autorretratos do tamanho natural dos alunos escolhidos.



Dica esperta!
Os pais podem enviar fotos de seus filhos com as pessoas com quem acham que o filho se parece.

Um comentário:

  1. Oi amiga adorei teu blog e achei teu trabalho maravilhoso . To te seguindo. Ficarei feliz com sua visitinha.
    Bjus!

    http://betysaj.blogspot.com.br/

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