domingo, 22 de janeiro de 2012

Para refletir sobre nossos papeis enquanto pais educadores

Limites - Os pais mais bobos e inseguros da história

Monica Monasterio

 Somos as primeiras gerações de pais decididos a não repetir com os filhos os erros de nossos progenitores. E com o esforço de abolir os abusos do passado, somos os pais mais dedicados e compreensivos mas, por outro lado, os mais bobos e inseguros que já houve na história.

O grave é que estamos lidando com crianças mais "espertas", ousadas, agressivas e poderosas do que nunca.

Parece que, em nossa tentativa de sermos os pais que queríamos ter, passamos de um extremo ao outro. Assim, somos a última geração de filhos que obedeceram a seus pais e a primeira geração de pais que obedecem a seus filhos...

Os últimos que tivemos medo dos pais e os primeiros que tememos os filhos. Os últimos que cresceram sob o mando dos pais e os primeiros que vivem sob o jugo dos filhos. E o que é pior, os últimos que respeitamos nossos pais e os primeiros que aceitamos (às vezes sem escolha...) que nossos filhos nos faltem com o respeito.

Na medida em que o permissível substituiu o autoritarismo, os termos das relações familiares mudaram de forma radical, para o bem e para o mal. Com efeito, antes se consideravam bons pais aqueles cujos filhos se comportavam bem, obedeciam a suas ordens e os tratavam com o devido respeito. E bons filhos, as crianças que eram formais e veneravam seus pais.

Mas, à medida que as fronteiras hierárquicas entre nós e nossos filhos foram se desvanecendo, hoje, os bons pais são aqueles que conseguem que seus filhos os amem, ainda que pouco os respeitem. E são os filhos quem, agora, esperam respeito de seus pais, pretendendo de tal maneira que respeitem as suas idéias, seus gostos, suas preferências e sua forma de agir e viver. E, além disso, os patrocinem no que necessitarem para tal fim.

Quer dizer; os papéis se inverteram, e agora são os pais quem tem que agradar a seus filhos para ganhá-los e não o inverso, como no passado. Isto explica o esforço que fazem hoje tantos pais e mães para serem os melhores amigos e "dar tudo" a seus filhos. Dizem que os extremos se atraem.

Se o autoritarismo do passado encheu os filhos de medo de seus pais, a debilidade do presente os preenche de medo e menosprezo ao nos ver tão débeis e perdidos como eles.

Os filhos precisam perceber que, durante a infância, estamos à frente de suas vidas, como líderes capazes de sujeitá-los quando não os podemos conter, e de guiá-los enquanto não sabem para onde vão. Se o autoritarismo suplanta, o permissível sufoca.

Apenas uma atitude firme, respeitosa, lhes permitirá confiar em nossa idoneidade para governar suas vidas enquanto forem menores, porque vamos à frente liderando-os e não atrás, carregando-os, e rendidos à sua vontade.

É assim que evitaremos que as novas gerações se afoguem no descontrole e tédio no qual está afundando uma sociedade que parece ir à deriva, sem parâmetros nem destino.

Os limites abrigam o indivíduo. Com amor ilimitado e profundo respeito.

domingo, 8 de janeiro de 2012

sábado, 7 de janeiro de 2012

Qual é o papel do professor enquanto educador?


Todo professor deveria elaborar um discurso que potencializasse as mudanças que oriente rotas, ou seja, que concretize um currículo para as crianças, tendo um projeto coletivo, uma obra aberta, criativa e apropriada para o aqui e agora de cada situação educativa, envolvendo sensibilidade e uma visão de criança como alguém competente e com direitos próprios.E isto só obteremos se rompermos com a história tradicional de promover o isolamento e o confinamento das perspectivas infantis dentro de um ambiente controlado por adultos e com descontextualização das atividades que muitas vezes são propostas às crianças.
A escola deve ter uma proposta pedagógica que implique por uma organização curricular que seja um elemento mediador fundamental entre a realidade da criança (concepções, valores, desejos, necessidades e conflitos vividos em seu meio próximo) e a realidade social mais ampla, com outros conceitos, valores e visões de mundo, mas para isto é necessário conhecer a individualidade do aluno.
Por isto a interação social é uma das estratégias mais importantes do professor para a promoção de aprendizagem pelas crianças. Assim cabe a ele propiciar situações de conversa, brincadeira ou de aprendizagem orientadas que garantam a troca entre as crianças, de forma que possam comunicar-se e expressar-se, demonstrando seus modos de agir, pensar e de sentir, em um ambiente acolhedor e que propicie a confiança e auto-estima.

Vygotsky,afirma que as características individuais (modo de agir, pensar, sentir, valores, conhecimentos, visão de mundo, etc) dependem da interação do ser humano com o meio físico e social que ele esta inserido.
Para elas a criança quando se sente dentro de um grupo, começa a participar mais, interagir mais, e conseqüentemente vem mais feliz para a escola.
Outro aspecto muito comum dentro das escolas e que nós professores nos deparamos é o de crianças que não interagem com outras crianças, e quando isto é levado ao conhecimento dos pais, estes tendem a desconversar e achar muito cedo para um acompanhamento de um profissional especializado em comportamento.


E por que será que isto acontece? Será que quando criança nós educadores e também os pais de nossos alunos tiveram um professor que se preocupou em interagir com ele, que realmente percebeu este aluno como um ser que pensa, sente, mas que muitas vezes não sabe exprimir isto?
O que acontece é que muitos pais e escolas estão mais preocupados em preparar seus filhos e alunos para um futuro aprendizado, esquecendo de observar o que está acontecendo no presente. Esta concepção de preparar para o futuro é um tanto contraditória, uma vez que os processos de desenvolvimento só são impulsionados quando aprendidos. Um bom ensino é aquele que se adiante ao desenvolvimento, ou seja, que se dirige às funções psicológicas que estão em vias de se completarem.
Por isto um redimensionamento do valor das interações sociais (entre alunos e os professores) no contexto escolar seria uma sugestão, uma vez que elas podem produzir conhecimentos por parte dos alunos, onde este poderá dialogar, trocar informações, confrontar ponto de vista divergentes, trabalhar com a cooperação, tornando o aluno mais responsável resultando no alcance de um objetivo comum. Cabe, portanto, ao professor não só permitir que isto aconteça, mas também promover isto no cotidiano das salas de aula.
Portanto o papel do professor é proporcionar uma prática educativa que considere a importância da intervenção do professor que é uma pessoa mais experiente da cultura, e também das trocas efetivadas entre as crianças que tanto contribuem para os desenvolvimentos individuais. É necessário que haja esta troca, esta interação, nós não podemos mais achar que somos os tais, e que as crianças não nos ensinam nada.


Esta idéia de que a criança deve vir para escola, permanecer sentada em sua cadeira, em silêncio e de preferência olhando para frente tem que ser derrubada de uma vez por toda.
O movimento dentro da escola não pode mais ser entendido como uma moeda de trocas, onde a imobilidade funciona como uma punição e a liberdade de se movimentar como prêmio.Este preconceito ao movimento que permeia a escola tem que ser discutido sim, pois não é possível que em pleno século XXI o movimento ainda esteja restrito somente as aulas de Educação Física ou recreio, e nas demais atividades em sala de aula o aluno tem que se manter “imóvel”. Afinal se é através do movimento que o individuo se manifesta, que pessoas formaremos se impedirmos a sua expressão?
Esta ausência de ludicidade nas disciplinas científicas e a ausência de seriedade nas disciplinas que envolvem o mexer o corpo, só contribuem para acentuar ainda mais esta visão de que o ensino de Educação Física e de Arte são supérfluo.
A atuação do professor no processo ensino-aprendizagem deve considerar o aluno como um corpo que não foi programado para imitar, que ele só estará satisfeito e realizado em sua corporeidade, a partir do momento em que ele estiver participando ativamente das atividades e podendo explorar sua criatividade, espontaneidade e rompendo com as limitações de seu corpo, descobrindo, por si só, as coisas maravilhosas que pode realizar com seus gestos.E sendo assim a intenção da formação do cidadão autônomo, critico, que saiba intervir, modificar e usufruir a sociedade em que vive deve ser o paradigma da educação de forma geral.
A inserção corporal tem muito com o que contribuir para com isto e, em especial a Dança, por isto é preciso que nós educadores consideremos o corpo de nossos alunos como um corpo que está em erupção, exalando sentimentos, expressões e integrante do meio social ao qual faz parte.
Mas infelizmente nem todos so cursos de formação de professores oferecem tais conhecimentos sobre o corpo, por isto seria muito importante que se pensassem com seriedade no oferecimento de disciplinas de cunho artístico corporal, independente da disciplina que lecionam. Porque assim eles sentiriam e entenderiam melhor seus corpos, aprenderiam a pensar com o corpo todo, este corpo que fala, que sente, se emociona, que se expressa de todas as formas possíveis.Estas práticas corporais só vem a contribuir para que professores ao sentirem em seus corpos estas descobertas, possam compreender melhor o que se passa nos corpos dos seus alunos, porque estarão experimentando o prazer do movimento e os benefícios físico e mental que este pode trazer a elas e conseqüentemente aos seus alunos, o que fará com que vejam a Dança na escola com outros olhos.
E é por isto que a Dança na escola deve ultrapassar a idéia de ser apenas voltada à criança e ao adolescente, ela deverá ser trabalhada com os professores, pois será importante não apenas para a formação destes (e para o bem estar dos mesmos), mas também para que o corpo do professor funcione como modelo para o aluno. Afinal somos o tempo todo modelos para as nossas crianças.
No caso da Dança na escola, onde se trabalha mais a exploração e a criação do próprio aluno que o aprendizado de passos específicos, a imitação não deveria estar presente. No entanto, essa idéia é equivocada. Pois acabamos por cair em outro desfecho que é a questão de dar exemplos de movimentos ou de servir de modelos, pois muitas vezes o que se vê nas criações das crianças são gestos oriundos reproduzidos do que vêem na TV. Se o professor não quer assumir o papel de modelo, a mídia o faz o tempo todo. Cabe agora refletir qual é o modelo mais interessante, e, sobretudo, trabalhar com as crianças o desenvolvimento do olhar crítico.
É preciso portanto tomar o cuidado para que não se aplique atividades descontextualizadas que visam à mera repetição sem sentido de um modelo observado e propor atividades que realmente intervêm e desencadeiam o processo de aprendizam. Não se pode oferecer rituais de cópia ou propostas de imitações mecânicas e literais de modelos fornecidos por nós adultos. Mas sim oferecer subsídios aos alunos para que possa favorecer o processo de criação deles, tornando a atividade mais significativa e desafiadora, sem estereotipar a expressão do educando.
Fica claro, portanto, que a questão da educação corporal não é de responsabilidade exclusiva da Educação Física, nem da Dança ou da Expressão Corporal.O corpo está em constante desenvolvimento e aprendizado, possibilitar ou impedir o movimento da criança e do adolescente na escola, oferecer ou não a oportunidade de exploração e criação com o corpo, despertar ou reprimir o interesse pela dança no espaço escolar, servir ou não de modelo, de uma forma ou de outra, estaremos educando o corpo. Nós somos o nosso corpo e toda educação é do corpo. A ausência de uma atividade corporal também é uma forma de educação: a educação para o não movimento – educação para a repressão. Em ambas situações, a educação do corpo esta acontecendo. O que diferencia uma atitude da outra é o tipo de indivíduo que estamos formando. Cabe agora a cada um de nos fazer uma reflexão.

By Nani Chefaly

Reflexões de um professor aposentado




Eu ensinei todos eles... Tendo ensinado no ginásio por muitos anos, durante esse tempo, eu lecionei, entre outros, a um assassino, a um evangelista, a um ladrão, a um psicótico e a um pugilista.
O assassino era um meninozinho que sentava no lugar da frente e me olhava com seus olhos muito azuis. O evangelista era o mais popular da escola, era líder dos jogos, entre os mais velhos. O pugilista ficava parado perto da janela e, de vez em quando, soltava uma gargalhada que até fazia tremer os gerânios. O ladrão era um coração alegre, diria libertino, sempre uma canção jocosa em sua boca... O psicótico, um pequenino animal de olhar macio, dócil, sempre procurando as sombras.
Hoje, o assassino espera a morte numa penitenciaria do Estado. O evangelista está enterrado, há um ano no cemitério da vila. O pugilista perdeu a vida numa briga em Hong-Kong. O ladrão, na ponta dos pés, pode ver da prisão, as janelas do meu quarto. O psicótico, de olhar macio e dócil, bate a cabeça na parede forrada de uma cela no asilo municipal.
Eu devo ter sido uma grande ajuda para estes alunos...
Eu lhes ensinei porque se evapora a água, o nome das plantas, a classificação dos animais e uma porção de coisas que eu próprio nunca vi, nem valorizei em que tão pouco acreditava.
John White, Stilwate
High School, Stilwalter, Oklahoma
Extraído do jornal do SIESP

Existe Dança sem música Quando o silencio é a ponte de comunicação com o outro



Segundo María Fux, dançateraupeta quem vem ao longo de anos desenvolvendo um trabalho onde a Dança e o silêncio criam formas quem nascem dentro de sim. Ela foi comprovando que o ritmo não é audível e sim um caminho que nasce e percorre o interior de cada um. A isto ela atribuiu o nome de ritmo interno " são ritmos que nos pertecem e se expressam diante estados dinãmicos e próprio de cada pessoa."
È o ritmo que vem do coração, respiração, circulação de nosso sangue, ritmo como comemos e caminhamos, etc.


Foi então dançando o silêncio que María Fux encontrou a ponte de comunicação com os surdos (D.A) e não audíveis; atra vés da Dança e dos movimentos, as pessoas aprendem a se comunicar com o mundo, que se conhece os limites, o potencial criativo que se amplia fazendo com que o corpo agora se transforem num poderoso veículo de comunicação ou mais forte que sons e palavras " ... sempre digo que não ensino mas que sou um estímulo, uma ponte de comunicação na qual dou os elemnetos que tem uma música, no silencio e nos ritmos internos que todos temos, o q ue faço é estimular as potencialidades que todos os ritmo, não falo em curar, e sim em mudar, transformar qualquer que seja o tipo ou a gravidade do problema sempre há algo que se possa modificar" (FUX).
Por isso deve-se utilizar diversos elementos que estimulem o movimento com son e ritmos internos do corpo(respiração, ritmo do coração, pulsação), palavras, imagens de pintura, papel crepon colorido, refeltores de luz, elásticos, balões coloridos, música, etc.




O uso das palavras servem para mobilizar o trabalho com os surdos (D.A)e saõ e sua maioria palavras nascidas do proprio corpo como o amor, limites, abrir, fechar, tirar do corpo... essas palavras tem ritmo e vibração que se transformam em formas expressas e penetram em nós, interagem em nossos corpos de acordo com a nossa sensibilidade. Ao dar vida e forma as palavras e objetos,percebemos que estamos vivos.
O recurso da música é como um fio, uam linha invisivel que tem continuidade ou não, dependendo de como se vê o corpo.
Diante de uma obra de arte, de um desenho colorido, de um papel ou tecido colorido, o corpo sempre age positivamente.
Através da Dança e da criatividade nos movimentos as pessoas aprendem a se comunicar com o mundo exterior, resagtando e impulsionando a criativaidade das pessoas, ofrecendo-lhes confiança e incetivo para criarem seus próprios movimentos, não esquecendo de respeitar o ritmo e o limite individual, pois respietando as limitaçoes do outro, é possivel dizer: "sim, eu sou capaz"; sempre provocand mudanças positivas naqueles que prtaicam.
isto tudo promove a conscientização e a auto-descoberta dessas pessoas, fazendo com que o individuo desperte para possibilidades não percebidas, criando um novo olhar sobre si mesmo, melhorando a qualidade de vida interior, conseguindo integrá-los, onde estes possam experinentar e contribuir para que a beleza do movimento seja revelada junatamnete com o respeito e auto-aceitação.





By Nani Chefaly

Dicas para o Curso de Férias...




Nas nossas aulas de Curso de Férias agente brinca pra valer:
Tem dia para tudo nas Escolas de Educação Infantil:

E aí vão algumas dicas para as nossas escolas e professores que acompanham nosso BLOG!!!

1.Dia da leitura: separar diversos livros infantis e fazer uma verdadeira biblioteca aonde as crianças poderam escutar diferentes historias contadas pelas qridas "tias" e depois dramatizarem seja dançando, fazendo um teatrinho ou ainda desenhando.

2.Culinária deliciosa: preparar diferentes quitutes para criançada, depois compartilhar com elas a receita e registrar tudo com fotos!


3.Passeios:
levar a criançada em diferentes pontdos turísticos da sua cidade: aqui na nossa temos o parque ecologico que além de ter vários animaizinhos ainda dá para fazer um delicioso Piquinique!!!


4.Cinema na Escola:
preparar uma sala da escola comos e fosse um cinema, deixar tudo escurinho e escolher diferentes DVDs infantis para a criançada se divertir a veler. Sem esquecer dos baldes de pipoca e muito suco!!!

5.Baile a Fantasia: cada criança vem como uma fantasia diferente do personagem que mais curtir e com muita música e brincadeira dançam alegremente!!!!

6.Oficina de Brinquedos: Oficinas de construção de brinquedos de sucata com as crianças e após a criação as crianças brincam com os mesmos.

7.Dia do Parque: Com brinquedos do parque e ainda cama elastica, pula pula fazer um dia só de brincadeiras no parque deixando-os bem a vontade!!!


8.Caça ao Tesouro:
Separar os alunos em equipes as quais terão cores diferentes que poderão ser pintadas no rosto ou ainda com fitas amarradas na cabeça ou no pulso. Cada equipe terá seu lider (professora) que ficará encubida de receber as diferentes dicas para encontrar o tesouro. As dicas estarão em envelopes espalhados pela escola com a cor da equipe, não vale pegar envelope que ñ seja da cor da sua pp equipe. A cd envelope uma dica nova até chegar ao tesouro.
O tesouro pode ser algo de comer, um troféu, um passeio, enfim fica a criterio da escola. Qd fiz em uma das minhas escolas o premio foi um piquinique numa praça bem famosa da cidade.

9. Gincana: dividir as turmas em equipes as quais terão cores diferentes que poderão ser pintadas no rosto ou ainda com fitas amarradas na cabeça ou no pulso. Cada equipe terá seu lider (professora) e cada lider estará encubido de organizar um Grito de Guerra e animar a torcida. Elabora-se diferentes atividades como: corrida do saco, corrida da garrafa, corrida da colher, brincadeira da cadeira, jogo de perguntas e respostas, trocas de sapatos, etc etc

E Boas Férias!!!!

terça-feira, 3 de janeiro de 2012